quarta-feira, agosto 02, 2006

muito azul

não sei as horas, porém as pessoas
ou as aves, não se ouvem

atiro lentamente pedras
contra luz

olho o mar
muito azul.
entreabro as mãos
escorre a caruma apanhada ao acaso.

Daniel Maia-Pinto Rodrigues

1 comentário:

Anónimo disse...

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